1 – FUNDAMENTOS
A prática mais importante em uma bacia hidrográfica é a medição das chuvas, que se faz rotineiramente, através do pluviômetro. Por sinal, esta é uma técnica usada desde o Egito antigo, para fins de cobrança de impostos sobre as colheitas. Para a agricultura, a chuva é fundamental e podem-se estabelecer facilmente equações matemáticas correlacionando a produção de uma determinada cultura com a precipitação. Para a bacia hidrográfica, as alturas de chuva são importantes para se conhecer a sua capacidade de produzir água, erosão e enchentes.
O pluviômetro é um recipiente que armazena a água da chuva pelo período de um dia. A cada 24 horas, mede-se o conteúdo de água do recipiente e anota-se o resultado para estudo posterior. Os órgãos governamentais usam pluviômetros padronizados. O mais comum no Brasil é o “Ville de Paris”, mostrado na figura abaixo, cujo topo fica a
Principais Características Métricas
Área da superfície de captação ----------à 400 cm2
Capacidade de acumulação do corpo --à 5.000 cm3
Comprimento do aparelho -----------------à
Peso líquido do pluviômetro ---------------à
Peso bruto (embalado) com provetas----à
Capacidade de acumulação em termos de altura de precipitação
Toda chuva possui cinco características: altura, duração, intensidade, freqüência e tempo de recorrência ou período de retorno. A altura é dada em milímetros (mm) e representa o volume de água captada pelo pluviômetro (
200 ml (ou cm3) ¸ 400 cm2 =
A duração da chuva é o tempo usado para a medição da mesma. Se os 200 ml de chuva do pluviômetro “Ville de Paris” fossem o resultado de um dia de espera, sua duração seria 24 h. Esse parâmetro vale para qualquer tipo de pluviômetro. A intensidade refere-se à altura de chuva na unidade de tempo; por exemplo: 0,21 mm/h (5mm/24h) ou 1 mm/h (25mm/24h). Para o estudo da freqüência e tempo de recorrência, deve-se primeiramente ordenar as chuvas em ordem decrescente. A freqüência mede o número de ocorrências das maiores chuvas de cada ano. Se os
2 – COMO CONSTRUIRVisualizar blog
Uma garrafa do tipo PET, de guaraná Brahma (ou similar) de dois litros (
3 – COMO OPERAR
A desvantagem do pluviômetro caseiro de garrafa PET é a sua fragilidade e o seu pequeno peso. O vento forte, por exemplo, pode derrubá-lo ou tirá-lo da vertical, quando tiver pouca ou nenhuma água da chuva em seu interior. Um lastro de cimento na base pode resolver esse problema. Outro ponto a considerar é a evaporação do líquido em seu interior, resultando medidas inferiores. A tampa de uma outra garrafa (sem a tampinha) colocada de cabeça para baixo na boca do pluviômetro, como mostrado na figura ao lado, deve resolver mais este problema. Para que as medições possam ser comparadas às dos pluviômetros tradicionais, restam ainda três outros problemas: altura do solo, cercado e distância de obstáculos. Se possível, a boca deve ficar a
Um comentário:
isso funciona muito bem se colocar uma cx de madeira do mesmo diametro da garrafa encaixada por baixo.
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